Entrevista: 13 perguntas ilegais ou menos próprias que não devias responder

Nas entrevistas de trabalho, os recrutadores fazem habitualmente  perguntas como ‘Porque é que você quer este trabalho?’ ou ‘Quais os seus pontos fracos?’. Às vezes até somos surpreendidos por questões mais excêntricas do género ‘Se fosse um utensílio de cozinha, qual serias?’.

Até aqui, tudo bem. O preocupante é quando os recrutadores pisam o risco e colocam questões como ‘Você tem filhos?’ ou ‘Quanto pesa?’. A nossa primeira reação será pensar: ‘O que é que isto interessa?’

Bernard Marr, um importante e conhecido especialista nesta área, escreveu recentemente um artigo sobre este ‘fenómeno’ de questões menos próprias colocadas a candidatos. Ele acredita que o facto dos recrutadores enveredarem por este tipo de questões menos próprias e às vezes ilegais, revela uma falta de preparação e formação dos mesmos.

O propósito da entrevista de emprego é determinar em que medida somos os ideais para o cargo ou empresa, e se os mesmos são ideais para nós. Desta forma as questões escolhidas nunca devem ir além da avaliação profissional das tuas competências, perfil e motivação para o cargo.

Em todo o caso, como nem sempre é assim, aqui ficam 13 questões menos próprias e até ilegais em muitas partes do mundo:

– Você tem filhos?
– Que idade tem?
– Qual é o seu peso?
– Qual é a sua situação financeira ou de crédito?
– Você tem dívidas?
– Qual é a sua situação familiar?
– Você acredita em Deus?
– Onde você vai à igreja?
– Você bebe álcool?
– O que você faz nos fins de semana?
– Quais os feriados religiosos que respeita?
– Qual é a sua raça?
– Você já foi preso?

Lidar com estas questões é difícil. Quando de repente pensamos que nos estão a fazer perguntas de médico ou polícia, é porque algo não está bem.

É direito do entrevistado não responder a perguntas que tenham a ver com raça, sexo, religião, nacionalidade, idade, deficiência, situação familiar, tipo de situação militar, ou posição financeira.

 

17/04/2014